26.8.11

o tempo, parte II

O trabalho com os relógios havia ajudado ao Seu Cândido a serenar quando o que se quer mesmo fazer é trovejar. Pois havia aprendido que tempo não é relógio, dinheiro, remédio... Ele sabia que, muitas vezes, nem o tempo cura. Para ele, tempo era aprendizagem, sabedoria. Um livro à disposição de analfabetos e doutores, míopes e estigmáticos, daltônicos, juízes e réus. Um livro de respostas para muitas perguntas. Mas ele sabia que, muitas vezes, nem o tempo é capaz de dizer.

4 comentários:

Poeta da Colina disse...

É muita resposabilidade para o tempo.

Ele muitas vezes só quer passar.

Márcia Lourenço disse...

adorei o post :)

Anônimo disse...

Excelente Rutinha.

Gaby Lirie disse...

Como sempre, exalando sabedoria e boniteza suas palavras.

Grande Beijo!